VAMOS FALAR DAS DISTORÇÕES NO MEIO DO CRISTIANISMO.

VAMOS FALAR DAS DISTORÇÕES NO MEIO DO CRISTIANISMO.
Desde o inicio já havia forças operando dentro do cristianismo e essas distorções poderiam ter destruído o evangelho facilmente naquela época e nos dias atuais ainda há essas forças que continuam dentro do nosso evangelho com diferentes formas.

1º O Cristianismo judaico ou judaizado.

Sua definição.
Só poderia ser cristão aquele que nascesse na nação judaica, e se um gentio ou alguém de outra nação quisesse ser cristão teria que se naturalizar judeu.

A preocupação de Deus.
Por causa de sua grande consideração pelas as escrituras e pela a escolha dos judeus para ser o seu povo. Deus não queria ver seus mandamentos ignorado ou desobedecido.

O perigo desta crença.
Tinham inclinações de acrescentar tradições e padrões humanos às leis de Deus, assim anulava das escrituras a nítida preocupação de Deus com as outras nações.

Como você definiria estes padrões?
Está satisfeito? Está agradecido por Deus ter escolhido um único povo para alcançar a vida eterna deixando de fora as outras nações ou povos?

2º O Cristianismo legalizado.

Sua definição.
Cristãos são aqueles que vivem sob as regras de uma grande lista de “Não” e o favor de Deus só é alcançado pelo bom comportamento.

A preocupação de Deus.
Reconheciam que a verdadeira mudança ocasionada por Deus levará a mudança do comportamento.

O perigo desta crença.
Inclinava-se a tornar o amor de Deus a alguma coisa que se ganha, e não que se recebe gratuitamente. Reduziam o cristianismo a um conjunto de regras impossível de se cumprir, transformando as Boas Novas em “péssimas” Novas.

Como você definiria estes padrões?
Você pode imaginar Deus desejando diferentes mudanças na sua vida e não na dos outros?

3º O Cristianismo sem leis.

Sua definição.
Os cristãos vivem acima das leis. Não necessitam das diretrizes. A palavra de Deus não é, mas importante do que o nosso senso ou do nosso pensamento.

A preocupação de Deus.
O perdão deve ser recebido pela fé como uma dadiva que se tornou possível pela morte de Cristo na cruz.

O perigo desta crença.
Esquecia-se que os cristãos ainda são humanos e, portanto está sujeito a errar, se tentar viver somente pelo o que sentem a ser a vontade de Deus.
Nestes três padrões podiam e ainda pode viver estes erros.
A imoralidade sexual, pensamento impuro (Gl 5.19); luxuria (Cl 3.5); hostilidade, disputa, Ciúme, Irá, Ambição egoísta, Dissenções, Atividade demoníacas (Gl 5.20), Vaidade ou orgulho (1 Co 12.20; Gl 5.20); Inveja, Embriaguez (Gl 5.21); Assassinato, mentira (Ap 22.12-16; Idolatria (Gl 5.20; Ef 5.5); Vida desregradas (Lc 15.13; Gl 5.21); Trapaça. Injustiça (1 Co 6.8); Adultério, Homossexualidade, Roubo (1 Co 6.9-10); Ganancia (Ef 5.5; 1 Co 6.9-10).

4º O Verdadeiro Cristianismo.
Cristãos são aqueles que creem no interior e exteriormente que a morte de Jesus permitiu a Deus oferecer o perdão e a vida eterna como uma dadiva, aceita que receberam essa dádiva pela fé e procuram viver em obediente gratidão pelo o que Deus fez por ele.
O Cristianismo é uma crença interior e tem como base sua confissão pública que é oral, com esta crença interior criasse um relacionamento com Deus e com o poder que vem dEle resultando assim em obediência. Vivendo com essa crença interior, somos desafiados a viver diariamente com sua ajuda.
No verdadeiro cristianismo Paulo mostra as virtudes ou os subprodutos de Deus na vida do verdadeiro cristão.
Amor, Alegria, Paz, Paciência, Benignidade, Bondade e Fidelidade (Gl 5.22); Mansidão e domínio próprio (Gl 5.23).

Vamos ao conceito de Paulo ou a sua visão. (Gl 5.1-26)
1 “Para a liberdade Cristo nos libertou; permanecei, pois, firmes e não vos dobreis novamente a um jogo de escravidão”.
Cristo morreu para nos libertar do pecado e de uma longa lista de leis e regulamentos.
Ele veio para nos libertar – e não para nos deixar livres para fazer o que quisermos, pois isso nos levaria de volta a escravidão dos nossos desejos egoístas e iníquos.
Ao contrario, graça a Jesus, agora somos livres para fazer o que antes era impossível – viver generosamente.
Aqueles que apelam para a liberdade, para viver a seu modo ou praticar seus próprios desejos, estão retornando ao pecado.

2 Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará.
Tentar alcançar à salvação através da obediência a lei ou através da graça divina são duas coisas completamente diferentes.
A expressão “Cristo de nada vos aproveitará” significa que a provisão de Cristo para nossa salvação não nos ajudará se estivermos tentando alcançar a salvação por nossa própria conta.

3 E de novo testifico a todo homem que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei.
4 Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça decaístes.
A circuncisão simbolizava possuir um passado correto e praticar tudo que era exigido pela religião.

6 Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão nem a incircuncisão vale coisa alguma; mas sim a fé que opera pelo amor.
Somos salvos pela fé, e não pelas obras. Mas o amor aos outros e a Deus é a resposta daqueles a quem Deus perdoou.
Seu perdão é completo, assim Jesus falou; quem muito perdoa muito ama (Lc 7.47).
Como a fé se expressa pelo amor – você pode verificar seu aos outros, considerando-o como uma forma de avaliar a sua fé.

9 Um pouco de fermento leveda a massa toda.
Um pouco de fermento é capaz de estragar uma grande quantidade de farinha. Basta apenas uma única pessoa errada para infectar todas as outras.

11 Eu, porém, irmãos, se é que prego ainda a circuncisão, por que ainda sou perseguido? Nesse caso o escândalo da cruz estaria aniquilado.
A perseguição mostrou que Paulo estava pregando a verdadeira mensagem das Boas Novas.
Se estivesse ensinando o mesmo que os falsos mestres, ninguém ficaria ofendido.
Mas porque ensinava a verdade, foi perseguido tanto pelos judeus como pelos os judaizantes.
A pergunta é.
Será que você foi rejeitado por alguém que lhe é querido ou por algum amigo por ter assumido uma posição que agora é uma nova criatura?
Assim como Paulo continuou a proclamar fielmente a mensagem de Jesus, você deve continuar a proclamar o seu ministério recebido por Deus, apesar dos obstáculos que outros possam colocar em seu caminho.

13 Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Mas não useis da liberdade para dar ocasião à carne, antes pelo amor servi-vos uns aos outros.
Paulo faz a distinção entre o pecado e a liberdade de servir.
A liberdade, ou licença para pecar, não é absolutamente liberdade porque escraviza as pessoas a Satanás, aos outros ou a uma natureza pecaminosa.
Os cristãos não deve ser escravos do pecado, porque são livres para fazer o que é certo e glorificar a Deus por meio de sua vida de separação do pecado.

14 Pois toda a lei se cumpre numa só palavra, a saber: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
15 Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede não vos consumais uns aos outros.
Quando não somos motivados pelo o amor, nos tornamos críticos às outras pessoas.
Deixamos de ver o que há de bom nelas para ver só suas falhas.
Assim toda unidade que há no meio cristão é quebrada.
Pergunta?
Você já criticou alguém pelas costas?
Alguma vez criticou os seus erros em vez de suas qualidades ou virtudes?
Se fez isso lembre-se que Jesus nos ensina em (Mt 22.39) sobre o amor ao próximo.
Agora vejamos.
Quando você sentir que está começando a criticar alguém, faça primeiro uma lista das suas qualidades e virtudes.
O que ele faz ou fez de positivo.
Se existem problemas o melhor é enfrentá-los com cautela usando o amor que Cristo nos deu do que ficar tirando conclusão antecipada, e mesmo que aquela pessoa tem falhado devemos usar primeiro o amor, quem tem amor não julga.

16 Digo, porém: Andai pelo Espírito, e não haveis de cumprir a cobiça da carne.
Se sua vontade for possuir as qualidades relacionadas ao fruto do Espirito Santo 5.22-23 então pode ter certeza de que este mesmo Espirito Santo está guiando seus passos, seu coração, sua vida.
Ao mesmo tempo, tenha cuidado para não confundir seus sentimentos subjetivos com a liderança do Espirito Santo.
Ser dirigido pelo o Espirito Santo desperta o desejo de ouvir mais a razão do que o nosso consciente.

17 Porque a carne luta contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes se opõem um ao outro, para que não façais o que quereis.
Paulo descreve as duas forças antagônicas que estão lutando dentro de nós.
O Espirito Santo e a nossa natureza pecaminosa – ou seja, os desejos iníquos – ou a nossas inclinações gerados pelo o nosso corpo corruptível.
Paulo não está dizendo que estas forças são iguais, pois o Espirito Santo é infinitamente mais poderoso. – Porém, contando apenas com a nossa própria sabedoria, faremos escolhas erradas.
Agora se tentamos seguir o Espirito Santo apenas com nossos esforços humanos, fracassaremos. O único caminho para nos libertarmos de nossos desejos pecaminosos é por intermédio do poder recebido do Espirito Santo (Rm 8.9; Ef 4.23-24; Cl 3.3-8).

18 Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei.
Ser dirigido pelo o Espirito Santo, é nos colocar a disposição dEle de imediato para ouvir a palavra de Deus e obedecê-lo, é ter a sensibilidade de discernir entre nossos sentimentos e a inspiração de Deus.
Portanto, viva a cada instante de sua vida sob ou de baixo do controle e a orientação do Espirito Santo, pois, só assim, as palavras de Jesus Cristo estarão em sua mente, o amor de Deus por trás dos seus atos e o poder de Jesus Cristo o ajudará a dominar seus desejos egoístas.

19 Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia,
20 a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos,
21 as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno como já antes vos preveni que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus.
Todos nós temos desejos pecaminosos e não podemos ignora-los. A fim de podemos seguir a orientação do Espirito Santo, devemos decididamente enfrenta-los – (crucifica-los) (5.24), esses desejos incluem pecados evidentes como imoralidade sexual e atividade demoníaca. Incluem outros também, que são menos claros, como hostilidade, ciúme e ambição egoísta.
Aqueles que ignoram esses pecados, ou se recusam a enfrenta-los, mostram que não receberam o dom do Espirito Santo que leva a uma vida transformada.

22 Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade.
O fruto do Espirito Santo é uma obra espontânea do próprio Espirito Santo dentro de nós. O Espirito Santo produz certos traços de caráter que são encontrados na natureza de Cristo. São subprodutos de seu controle sobre a nossa vida – não conseguiremos obtê-los se tentarmos alcança-los sem sua ajuda.
Se quisermos que o fruto do Espirito Santo cresça em nós, devemos unir nossa vida a dEle (Jo 15.4-5).
Devemos conhece-lo, amá-lo, lembrá-lo e imitá-lo. Como resultado, cumpriremos o proposito da lei – ou seja, amar a Deus e aos nossos semelhantes.
Pergunta: Qual dessas qualidades você gostaria que o Espirito Santo produzisse em você?

23 a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei.
Pelo o fato de Deus, que enviou a lei, ter também enviado o Espirito Santo, os subprodutos de uma vida cheia do Espirito Santo então em perfeita harmonia com o proposito da lei divina.
A pessoa que demonstra ter o fruto do Espirito Santo está praticando a lei de uma forma muito mais precisa do que aquela que, apesar de obedecer aos rituais, ou seja, tem pouco amor no seu coração.

24 E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.
A fim de aceitar a Cristo como salvador, devemos nos afastar dos pecados e voluntariamente pregar nossa natureza pecaminosa na cruz. Entretanto, isso não significa que nunca veremos novamente algum sinal desses desejos. Como cristãos, ainda temos a capacidade de pecar, mais fomos libertos do poder que o pecado exerce sobre nós e não temos mais que ceder a ele. Devemos, diariamente, submeter nossas tendências pecaminosas ao controle de Deus e crucifica-las e, de tempos em tempos, recorrermos ao poder do Espirito Santo para vencê-las (2.20; 6.14) .

25 Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito.
Deus está interessado em cada área de nossa vida, não apenas em nosso lado espiritual. Como vivemos pelo o poder do Espirito Santo, devemos submeter cada aspecto de nossa vida a Deus: O emocional, O físico, O social, O intelectual e vocacional.
Paulo diz que, porque fomos salvos, devemos viver de acordo, com essa salvação!
O Espirito Santo é a fonte de nossa nova vida, portanto, submetamo-nos a sua liderança.
Não deixe que nada ou ninguém determine os valores e os padrões de qualquer área de sua vida.

26 Não nos tornemos vangloriosos, provocando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros.
Todos nós precisamos de uma certa dose de aprovação dos outros. – Mas aqueles que se distanciar de seu caminho, a fim de assegurar honras ou alcançar a popularidade perante os outros, tornam-se convencidos e mostram que não estão obedecendo à orientação do Espirito Santo.
Já aqueles que procuram a aprovação de Deus não precisam invejar ninguém, porque somos seus filhos e temos o Espirito Santo como a amorosa garantia dessa aprovação.

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