segunda-feira, março 12, 2012

A POTENCIALIDADE SEXUALIDADE DO SER HUMANO

“Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criaram. Então Deus os abençoou e lhes disse: crescei e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra”. (Gn 1:27-28).

O uso perfeito desta potencialidade singular, com a qual Deus dotou o homem criado a sua imagem e semelhança, a fim de glorificá-lo tanto no corpo como no espírito (Alma).

A potencialidade sexual do ser humano é semelhante às armas nucleares que, se usada corretamente e no tempo certo, dão segurança a todos, mas quando é usado erradamente e fora do tempo, causam grande destruição, tanto para quem usa como os que são alvejados. O resultado é o grande número de filhos gerados sem um controle adequado por parte de seres que usam esta potencialidade desproporcionalmente e que depois gera jovens de doze aos dezoito anos com um ou mais filho sem pai. De quem é a culpa? Dos pais? Dos educadores? Do governo? Da sociedade? Geralmente se culpa o estado e seus governantes por esse aberrante número de filhos sem procedência, o que na verdade eles têm culpa sim, não adianta gastar fortuna em propagandas, como por exemplo, para se prevenir da HIV, com anuncio de camisinha barata, o ideal seria que fossem formados educadores nas escolas a fim de ensinares a palavra de Deus, não segundo os teólogos idealistas que falam de amor, mais na verdade não respeitam nem mesmo suas próprias famílias.

O ideal seria que não tirassem as autoridades dos pais, dando-lhe sim, condição para criarem seus filhos como eles foram criados.

O ideal seria que ao invés de gastarem fortuna com anúncio, investisse nas escolas, nos educadores para não se ter uma sociedade falida onde tudo é tão banal.

O ideal seria que as televisões, ao invés de mostrarem cenas de jovens se prostituindo com adultos, mostrando seus corpos nus, se drogando, ingerindo bebidas alcoólicas, isso porque agora mudou o nome de orgia, chama-se Reeve. Os pais coitados (muitas vezes não são tão coitados assim) ficam com os pés e mãos atadas, pois ensina uma coisa, os meios da comunicação através da mídia ensinam outra coisa, assim fica difícil para os pais verdadeiros criarem seus filhos nesse vendaval de contradições da palavra de Deus, portanto meu caro leitor que seja jovem ou adulto, pai ou filho, chega de ser iludido use bem sua potencialidade sexual.

A FINALIDADE DO SEXO.

Quando Deus criou o mundo deu uma destinação definida a tudo quanto criou. E em particular o sexo do ser humano, tinha seus objetivos bem claros, quanto a esta prática a ser desempenhada pelo homem. Ao lermos a sua palavra podemos verificar os aspectos seguintes como finalidade do ato criador da sexualidade humana.

A PROCRIAÇÃO.

“Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criaram. Então Deus os abençoou e lhes disse: crescei e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra”. (Gn 1:27-28).

O que o texto bíblico deixa bem claro referente à procriação é que deve ser feito com inteligência e responsabilidade. Ao que se refere a: “Crescei e multiplicai”. Não é saindo enchendo a casa de filho, todo ano um filho, sem saber como irar criá-lo e educá-lo. “Dt 4:10 No dia em que estiveste perante o Senhor teu Deus em Horebe, quando o Senhor me disse: Ajunta-me este povo, e os farei ouvir as minhas palavras, e aprendê-las-ão, para me temerem todos os dias que na terra viverem, e as ensinarão a seus filhos”.

Um dos objetivos dado ao homem na vida sexual é a responsabilidade. O fato da explosão demográfica, (ou seja, encher o mundo) não anula este propósito de forma alguma. Se o homem for mais racional na prática, estará evitando os problemas que vemos no mundo atual. O sexo sendo uma ordem direta de Deus pode e deve ser também racionada nos termos de uma limitação natural e necessária ao bem-estar do ser humano sem que para isto precise impedir a existência de muitos que já estão vivendo neste mundo, ou que venha impedir a entrada de outros que estão para nascerem. Tem um sentido somatopsíquico que leva o ser humano a cometer o desvio moral, tornando-se assim uma besta animalestico no sentido do sexo, há pessoas que tem um comportamento com impulso estranho quando se trata de sexo oposto ou do mesmo sexo, há aqueles que não conseguem mesmo que já tenha um conjugue não consegue deixar de dar aquela tradicional olhadinha, outros não consegue deixar de pensar em sexo, isto é um desvio anatômico que deve ser controlado por tal pessoa.

A PROCRIAÇÃO RESPONSÁVEL.

Aqui temos uma alternativa conseqüente da primeira, porque a procriação responsável faz parte integrante do casamento monogâmico. Iremos ler em outros textos que a procriação responsável é de interesse do próprio Deus pelo o fato da povoação da terra fazer parte do plano divino. Sabemos que para cumprir esta finalidade Deus não partiria do imediatismo dos filhos bastardos e de outras categorias, reconhecendo, entretanto, os que vieram por outros meios ao mundo, devem ser protegidos e amparados, visto que ninguém pode determinar como irá nascer. Não precisamos nem dizer que os que são nascidos por uma relação fora do casamento, são frutos de uma péssima administração da vida sexual irresponsável dos pais, que em muitas das vezes nem conhecem seus filhos, devidos as irresponsabilidades dos mesmos. Como é bom e edificante vermos uma família cujos filhos são do mesmo pai, e vivem segundo o plano divino. Os exemplos são muitos em que se pode inspirar e ver a glória de Deus manifestada na proteção da família. (Sl 127 e 128). Esta é uma forma sublime e profunda que Deus concedeu ao homem, a participação com Ele do poder criativo...

A REALIZAÇÃO DOS CASAIS.

Às vezes na hora da verdade, cada um engana o outro, mais ou menos voluntariamente. Muitas mulheres simulam emoções que no intimo não estão sentindo. Fazem isso para não decepcionar o marido; e, sobretudo por temerem que ele humilhado em sua virilidade vá procurar satisfação fora de casa.

As sementes desta sinceridade poderão ser plantadas antes do casamento se houver uma procura por parte dos dois de um maior entendimento por meio de conversas, dialogo um descobrimento deste lado tão complexo. A noite de núpcias deverá ser o ponto de partida, tem que começar e terminar feliz com uma preparação por parte do rapaz com todo cuidado possível para não causar um desastre emocional na moça.

Como é bom vermos os casais vivendo em perfeita harmonia, pois esta essência faz parte do propósito divino para o ser humano. O que ninguém deve pensar é que as vidas sexuais do homem e da mulher sejam somente mecânicas no seu encontro sexual. Muitos conflitos têm surgido nos casamentos, por causa desta atitude por parte de um dos casais, em não reconhecer que o outro deve e tem o direito de realizar-se sexualmente tanto quanto ele. E isto tem levado muitos casais a procurarem o divórcio por falta desta conscientização da vida conjugal bem praticada pelos os esposos e esposas.

A realização plena não se alcança somente no leito conjugal, contudo, não tenho receio de afirmar que o casal desajustado no leito dificilmente será ajustado nas outras áreas da vida em geral. Quando o autor aos Hebreus recomenda a veneração ao leito conjugal sem mácula entendo que quer ressaltar a importância da vida conjugal nesta dimensão tão profunda e significativa para o ser humano. O que pode dificultar a realização plena no relacionamento sexual e a falta de maturidade dos próprios elementos que são responsáveis pelo ajustamento. Entretanto, é necessário eliminar da mente as fantasias eróticas tão comuns em matéria de realização total do encontro sexual, uma vez que isto depende do equilíbrio somatopsíquico dos dois. Qual quer alteração por parte de um, modifica ou afeta o outro, a ponto de reduzir a plenitude do prazer sexual ou até mesmo de anulação total não só do prazer como bloqueios na hora e dificultando quaisquer outros relacionamentos comuns ao casal.

O COMPANHEIRISMO.

O texto sagrado diz que o homem não pode viver sozinho. Isto mostrar bem claro a intenção de Deus quando deliberou criar uma companheira para o homem. O que não seria apenas uma companheira externa. (tipo aquela que só serve para cozinhar, lavar, passar, e fazer o trabalho domestico). Mas objetiva (aquela que está presente no dia a dia do marido), ou seja, uma que fosse ao mesmo tempo objetiva e subjetiva, que o envolvesse tanto por dentro como por fora, e foi o que aconteceu de fato na vida de ambos. (Gn 2:18-24).
Os casais de um modo geral precisam redescobrir para que serve a sua vida sexual, para poder administrá-lo dentro do modelo correto que é à vontade do criador que nos conhece em toda profundidade (Sl 139:1-24).

RENÚNCIA PESSOAL.

Nos casos em que o homem abriu mão dos direitos sexuais que estão inerentes em sua essência como os eunucos, os celibatários e outros se houver, têm exceção e não regra, mesmo do ponto de vista de Deus. O apóstolo Paulo percebeu muito bem a profundidade deste relacionamento ao dizer que o homem, que tenha encontro sexual com meretriz, forma um corpo com ela.
A vida sexual pode terminar com a serventia do homem que resolve renunciar os desígnios de Deus. O homem pode dispor de sua vida como quiser contanto que a sua decisão seja para glorificar o nome de Deus e edificar sua vida nas dimensões física e espiritual. A palavra de Deus fala de casos de dedicação em que seres humanos deliberaram abrir mão de suas possibilidades procriativas e mesmo dos relacionamentos afetivos já mencionados. (Mt 19:8-12). Muitos têm encerrado sua vida sexual como medida de santificação ou dedicação á causa de Deus.





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